Há dois meses do prazo dado pelo médico para o nascimento do bebê, uma amiga conta que não vê a hora do filho nascer. Porém, não é só por ansiedade e curiosidade de ver a carinha do baby; claro que ela está doida para ter seu bebê nos braços, mas o que a está deixando louca pelo fim da gestação, são as dores que está sentindo. Nenhum problema grave, mas muitas dores nas costas, nas pernas e câimbras que não acabam nunca.
Foto: André Sielski - Zoom Photo |
A má notícia é que todos esses sintomas são típicos da gravidez. A boa notícia é que existem algumas maneiras de ao menos aliviar todos esses desconfortos. As inúmeras alterações causadas pelo aumento dos níveis de
hormônios deixam os ligamentos do corpo elásticos e com maior mobilidade e as
articulações ficam mais soltas. Por isso, as gestantes sofrem com dores nas
costas, quadris, joelhos e tornozelos. Sem falar que a gestante
pode apresentar dores abdominais que, geralmente, ocorrem no segundo trimestre da
gravidez, já no terceiro trimestre, contrações descoordenadas
da musculatura uterina, conhecida por Braxton-Hicks. Nas últimas semanas, a
gestante pode sentir cólica e dor pélvica, afinal o bebê se encaixa na parte
inferior da bacia. Tudo aparentemente normal, se não forem muito fortes e intensas, é claro.
De
acordo com o ortopedista Luiz Alberto Nakao Iha (CRM-SP:111559), formado pela
Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e médico da Clínica Healthme, é
comum a grávida ter dificuldade em realizar tarefas simples como agachar, sentar, andar
ou virar de lado. “Também é considerado normal, durante a gravidez, ela sofrer
com transtornos de ordem circulatória (inchaços), osteoarticular (predisposição
e lesões articulares), muscular (dores) e respiratória devido a alterações
hormonais e o grande aumento do volume abdominal”, explica o médico.
O
médico acrescenta que a dificuldade em se movimentar e as queixas de dores
pioram no último trimestre da gestação. E é importante a paciente conhecer
quais são as dores mais comuns para identificar os sintomas e identificar se
algo está fora de controle.
Por tal motivo, o ortopedista lista os principais incômodos na gestação e dá dicas para minimizar o desconforto, confira!
Por tal motivo, o ortopedista lista os principais incômodos na gestação e dá dicas para minimizar o desconforto, confira!
Dor
nas costas: Costuma ser mais intensa do quinto
ao sétimo mês de gestação. “A gestante pode sentir dor na região lombar,
localizada na região inferior das costas. E dores nas pernas devido à
contratura da musculatura ao longo da coluna. A intensidade piora se a mulher
permanecer muito tempo sentada ou em pé”, destaca.
Evite:
Usar salto alto e coloque um travesseiro entre as pernas ao dormir de lado. Se
for abaixar, dobre as pernas e não a coluna. Mantenha uma alimentação
equilibrada para controle de peso.
Dor
na panturrilha e tornozelos: Geralmente, surge após o segundo
trimestre, por causa da tensão nas pernas causada pelo aumento do peso e
acúmulo de líquido nas pernas, provoca um incômodo e sensação de peso nas
panturrilhas principalmente no final do dia.
Evite:
Para amenizá-la, é importante realizar alguns exercícios físicos e
alongamento para as pernas. Um deles é deitar e com um pano (por exemplo:
toalha, fronha) apoiado na ponta do pé com o joelho esticado e tentar alongar a
parte posterior da perna.
Dor
sacro-ilíaca: ela acomete a articulação entre o
sacro (final da coluna que se alarga) e a bacia, chamada de articulação
sacro-ilíaca. A dor se estende para os glúteos e região posterior da coxa, não
ultrapassando o joelho. Ela ocorre devido ao aumento de peso e alterações
hormonais que podem sobrecarregar essas articulações.
Evite:
Para prevenir as dores e desconforto durante a gestação, vale apostar em
exercícios de fortalecimento da musculatura e diminuir o esforço nas crises de
dor
Câimbras:
A partir do terceiro trimestre, a barriga começa a pesar e a postura se altera
para garantir equilíbrio. As pernas e as costas são as áreas mais afetadas
nesse estágio. Também é a fase que o bebê ‘rouba’ o cálcio da mãe aumentando as
chances de a gestante sofrer câimbras.
Evite:
Mantenha uma alimentação rica em cálcio, ingerindo leite e seus derivados ao
menos três vezes por dia. Faça exercícios físicos, alongando os músculos antes
e depois da atividade.
Dores
nas articulações: É normal surgir sensação de dor
ou dormência nas extremidades do corpo, sendo mais frequente nas mãos. Nessa
fase, acontece um acúmulo de líquido nos compartimentos e, por esse motivo,
alguns nervos podem ser comprimidos e atingir os dedos.
Evite:
Controle o aumento excessivo de peso, faça exercícios regularmente e mantenha a
postura adequada.
Dores
nas pernas: O peso da barriga sobrecarrega o
sistema cardiovascular da gestante e isso acarreta inchaços e dores nas pernas.
Evite:
O sedentarismo não é saudável também nessa fase. Por isso, pratique atividades
físicas, faça caminhadas e aposte em meias elásticas, de suave a média
compressão, para diminuir os inchaços.
Outros
incômodos: Além das dores musculares e
articulares, as gestantes também podem sofrer de dor de cabeça, no estômago, na
virilha, nos seios e na região pélvica. “São inúmeros os fatores que
contribuem para o surgimento dessas dores, entre eles, o peso da barriga,
tamanho do bebê, excesso de peso e alterações hormonais”, diz o médico.
Fonte-
Ortopedista Luiz Alberto Nakao Iha (CRM-SP:111559), formado pela Universidade
Federal de São Paulo (Unifesp) e médico da Clínica Healthme
Estou quase completando 34 semanas. Realmente, na maior parte do tempo penso mais em me livrar dos incômodos do que em ver o rosto do bebê... rs rs O 3o. trimestre me livrou (temporariamente) das horríveis dores na costela que quase me matavam dia e noite, mas trouxe a dor pélvica, no quadril, na bacia, nas pernas, cãimbras que eu nem sabia direito o que eram até a gestação...(nem banana nem derivados de leite - ainda mais que sou intolerante à lactose então consumo pouco - resolveram, só um gel relaxante do Boticário que está me aliviando), hemorroida, azia, refluxo, celulite q eu tb não tinha..., estrias nos seios, falta de ar... UFA! Quem disse que era fácil fabricar um bebê??? Mas na reta final, são detalhes! O que importa mesmo agora é que ele venha saudável e seja um bebê feliz, é nisso que eu foco no momento.
ResponderExcluirbjos!
Não é fácil mesmo, Andréa! Mas realmente o que importa é que o Eric nasça com saúde e que seja muito feliz... E com pais maravilhosos como vocês, tenho certeza que ele será! Bjão
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