Hoje, ao invés
de dar palpites ou trazer dicas e sugestões, sou eu que peço o palpite de
vocês. E pelo título, já dá para saber qual o drama, não é mesmo? Bom, vou contar o problema prá vocês.
Já nos
primeiros dias de vida, na hora de trocar a fralda, minha filha já demonstrava
um comportamento um tanto "agitado demais" para um recém-nascido. Mas como tudo
era novidade, pensei que fosse normal, que fosse apenas um indício de que seria
uma criança super sapeca, rsss... Foi quando, depois de nossa primeira semana
em casa, uma amiga veio nos visitar e, ao assistir a agitação da Raphinha
enquanto eu a trocava, perguntou: - Nossa, será que isso é normal?
Na mesma hora
fiquei com uma pulga enorme atrás da orelha, e no dia seguinte fui correndo
conversar com o dr. Austregésilo da Silva, meu tio e pediatra da nossa bebê.
Quando expliquei o que estava acontecendo na mesma hora ele disse que poderia
ser que ela tivesse refluxo. E não deu outra. Não demorou muito para ela
começar a colocar o leite para fora na hora das trocas...
O pior é que de
nada adiantava ficar os 15 minutos com ela em pé após as mamadas como
recomendado pelo médico. Às vezes chegava a ficar meia hora, uma hora inteira
com ela na posição vertical, mesmo durante a madrugada, mas era só deitá-la no
trocador para vir tudo para fora. E era um caos porque muitas vezes, mesmo
colocando um paninho em baixo do pescoço para proteger o corpinho, ela acabava
se sujando e se molhando e, para não deixá-la com a roupinha úmida para não
ficar doente, eu era obrigada a trocar a roupinha toda, só que para isso
precisava levantar os bracinhos, passar o body pela cabeça; e nesse mexe-mexe
ela acabava colocando mais para fora e sujando a roupinha limpa que eu havia
acabado de colocar!!! Lembro que não foram poucas às vezes que precisei trocar
três vezes a roupinha durante uma mesma
troca de fraldas...
Um belo dia, uma
amiga sugeriu colocar um travesseiro bem alto, que praticamente deixasse o
corpinho inclinado, como num ângulo de 30º. Não vou dizer que não ajudou,
melhorou um pouco, mas não resolveu o problema. Mas passou, graças a Deus. Lá
pelo sexto mês (eu acho, já estou sendo acometida pelo “esquecimento dos
primeiros meses da maternidade” que eu achava que seria imune, hehehe...) o
refluxo foi embora. Só que me enganei ao pensar que com isso as trocas ficariam
mais tranquilas. Ledo engano...
Como a essa
altura ela já rolava, sentava, fazia e acontecia, foi ficando cava vez mais
difícil fazê-la ficar parada para as trocas.
No entanto eu ainda tinha esperanças que, com o passar do tempo, ela se
acostumasse e deixasse a gente trocá-la direitinho. Digo “a gente” porque não é
só comigo, é bom que se diga para ninguém pensar que se trata de um problema de
“manha de mãe”. De fato ela fica mesmo mais manhosinha comigo, mas mesmo quando
fica com as avós o “drama da hora da fralda” se repete.
Enfim, para
convencê-la temos que usar as mais diferentes manobras, cantando e fazendo a
maior festa, mas o que melhor funciona é dar a ela alguma coisa “diferente”
para ela segurar, especialmente coisas que não são próprias para um bebê
manusear como um celular, sabe?! Brinquedo só dá resultado enquanto for
novidade, depois que ela já sabe como funciona não serve mais. Porém, nem mesmo
essa tática é infalível. Às vezes ela não se convence nem com a oferta do mais
incrível aparelho eletrônico, e abre um berreiro, se esgoela de uma tal forma
que quem ouve pensa que a estamos matando. O engraçado é que algumas vezes ela
deixa a gente trocar numa boa, sem o uso de qualquer artifício, especialmente
quando está mais cansadinha ou sonolenta porque acabou de acordar... Outros
momentos, no entanto, “não há Cristo que dê jeito”, como dizem.
Por conta disso,
é que acabei concordando com a ideia da minha sogra de antecipar a adoção do
piniquinho. Acho super cedo para ela começar a largar a fralda, até porque os
especialistas dizem que o Ideal é esperar até por volta dos dois anos, dois
anos e meio quando a criança teoricamente adquire o controle do
esfíncter (músculo voluntário que permite iniciar e interromper o ato de fazer
xixi ou cocô), mas diante do comportamento dela não vejo outra alternativa...
Alguém aí tem outra ideia melhor? Aguardo sugestões;)