segunda-feira, 1 de outubro de 2012

SOS Troca de fraldas


Hoje, ao invés de dar palpites ou trazer dicas e sugestões, sou eu que peço o palpite de vocês. E pelo título, já dá para saber qual o drama, não é mesmo? Bom, vou contar o problema prá vocês.
Já nos primeiros dias de vida, na hora de trocar a fralda, minha filha já demonstrava um comportamento um tanto "agitado demais" para um recém-nascido. Mas como tudo era novidade, pensei que fosse normal, que fosse apenas um indício de que seria uma criança super sapeca, rsss... Foi quando, depois de nossa primeira semana em casa, uma amiga veio nos visitar e, ao assistir a agitação da Raphinha enquanto eu a trocava, perguntou: - Nossa, será que isso é normal?
Na mesma hora fiquei com uma pulga enorme atrás da orelha, e no dia seguinte fui correndo conversar com o dr. Austregésilo da Silva, meu tio e pediatra da nossa bebê. Quando expliquei o que estava acontecendo na mesma hora ele disse que poderia ser que ela tivesse refluxo. E não deu outra. Não demorou muito para ela começar a colocar o leite para fora na hora das trocas...
O pior é que de nada adiantava ficar os 15 minutos com ela em pé após as mamadas como recomendado pelo médico. Às vezes chegava a ficar meia hora, uma hora inteira com ela na posição vertical, mesmo durante a madrugada, mas era só deitá-la no trocador para vir tudo para fora. E era um caos porque muitas vezes, mesmo colocando um paninho em baixo do pescoço para proteger o corpinho, ela acabava se sujando e se molhando e, para não deixá-la com a roupinha úmida para não ficar doente, eu era obrigada a trocar a roupinha toda, só que para isso precisava levantar os bracinhos, passar o body pela cabeça; e nesse mexe-mexe ela acabava colocando mais para fora e sujando a roupinha limpa que eu havia acabado de colocar!!! Lembro que não foram poucas às vezes que precisei trocar três vezes a roupinha  durante uma mesma troca de fraldas...
Um belo dia, uma amiga sugeriu colocar um travesseiro bem alto, que praticamente deixasse o corpinho inclinado, como num ângulo de 30º. Não vou dizer que não ajudou, melhorou um pouco, mas não resolveu o problema. Mas passou, graças a Deus. Lá pelo sexto mês (eu acho, já estou sendo acometida pelo “esquecimento dos primeiros meses da maternidade” que eu achava que seria imune, hehehe...) o refluxo foi embora. Só que me enganei ao pensar que com isso as trocas ficariam mais tranquilas. Ledo engano...
Como a essa altura ela já rolava, sentava, fazia e acontecia, foi ficando cava vez mais difícil fazê-la ficar parada para as trocas.  No entanto eu ainda tinha esperanças que, com o passar do tempo, ela se acostumasse e deixasse a gente trocá-la direitinho. Digo “a gente” porque não é só comigo, é bom que se diga para ninguém pensar que se trata de um problema de “manha de mãe”. De fato ela fica mesmo mais manhosinha comigo, mas mesmo quando fica com as avós o “drama da hora da fralda” se repete.
Enfim, para convencê-la temos que usar as mais diferentes manobras, cantando e fazendo a maior festa, mas o que melhor funciona é dar a ela alguma coisa “diferente” para ela segurar, especialmente coisas que não são próprias para um bebê manusear como um celular, sabe?! Brinquedo só dá resultado enquanto for novidade, depois que ela já sabe como funciona não serve mais. Porém, nem mesmo essa tática é infalível. Às vezes ela não se convence nem com a oferta do mais incrível aparelho eletrônico, e abre um berreiro, se esgoela de uma tal forma que quem ouve pensa que a estamos matando. O engraçado é que algumas vezes ela deixa a gente trocar numa boa, sem o uso de qualquer artifício, especialmente quando está mais cansadinha ou sonolenta porque acabou de acordar... Outros momentos, no entanto, “não há Cristo que dê jeito”, como dizem.
Por conta disso, é que acabei concordando com a ideia da minha sogra de antecipar a adoção do piniquinho. Acho super cedo para ela começar a largar a fralda, até porque os especialistas dizem que o Ideal é esperar até por volta dos dois anos, dois anos e meio quando a criança teoricamente adquire o controle do esfíncter (músculo voluntário que permite iniciar e interromper o ato de fazer xixi ou cocô), mas diante do comportamento dela não vejo outra alternativa... Alguém aí tem outra ideia melhor? Aguardo sugestões;)

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