segunda-feira, 22 de abril de 2013

Campanha de vacinação contra a gripe


Sei que muita gente tem reservas com relação à vacina da gripe. Mas preconceitos e boatos a parte, é importante que se diga: A VACINA NÃO CAUSA GRIPE!!! O que às vezes acontece é que, como a medicação é feita com o próprio vírus atenuado, se a pessoa vai tomar a vacina já meio resfriada acaba tendo os sintomas, muitas vezes com mais força. Vale lembrar que o vírus da gripe é um vírus mutante e a vacina imuniza contra alguns tipos da doença (H1N1, H3N2, e Influenza B), mas não todos; sendo assim, mesmo tomando a vacina você pode ficar gripado caso entre em contato com alguma outra variação do vírus.
No entanto, é sempre melhor tomar a vacina do que não tomar. Afinal, como temos visto nos últimos anos, foi-se o tempo em que a frase “gripe não mata” podia ser dita sem ser questionada. E especialmente com as crianças, não dá para bobear. Por isso, papais e mamães, não deixem de levar seus pequenos até o posto de saúde mais próximo para fazer a imunização contra a gripe até sexta-feira, dia 26.
Infelizmente a campanha do Ministério da Saúde só inclui a faixa etária das crianças até 2 anos de idade. Porém, quem puder e tiver condições sugiro que procure a rede particular para vacinar também não só as crianças maiores, mas a família toda. Assim você previne, ou pelo menos diminui as chances daquela situação de um contrair a doença na rua e acabar passando para os outros.
Além das crianças com idade entre seis meses e dois anos incompletos, idosos com mais de 60 anos, gestantes, indígenas, trabalhadores de saúde que exercem atividades de promoção e assistência à saúde a casos de infecções respiratórias e pessoas privadas de liberdade; a campanha deste ano inclui também mães que tiveram bebês até 45 dias antes da data de vacinação e os portadores de doenças crônicas, conforme a relação abaixo disponibilizada pelo Ministério da Saúde:
Pessoas portadoras de doenças crônicas com indicação da vacina influenza sazonal:
  
Categoria de risco clínico
Indicações
Doença respiratória crônica
Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
DPOC;
Bronquioectasia;
Fibrose Cística;
Doenças Intersticiais do pulmão;
Displasia broncopulmonar;
Hipertensão arterial Pulmonar;
Crianças com doença pulmonar crônica da
prematuridade.
Doença cardíaca crônica
Doença cardíaca congênita;
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
Doença cardíaca isquêmica;
Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônica
Doença renal nos estágios 3, 4 e 5;
Síndrome nefrótica;
Paciente em diálise.
Doença hepática crônica
Atresia biliar;
Hepatites crônicas;
Cirrose.
Doença neurológica crônica
Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
Deficiência neurológica grave.
Diabetes
Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de
medicamentos.
Imunossupressão
Imunodeficiência congênita ou adquirida;
Imunossupressão por doenças ou medicamentos.
Obesos
Obesidade grau III.
Transplantados

Órgãos sólidos;
Medula óssea.

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