sábado, 12 de maio de 2012

Edição Extra: Dia da Mães

          Ser mãe é sonhar, desejar, gestar, esperar, ansiar, sofrer (as dores do parto e após ele), dar à luz, se emocionar, transbordar de amor, chorar de felicidade (e de desespero algumas vezes), segurar, sentir, amparar, alimentar, passar noites em claro, e ainda sorrir a cada manhã, acertar e errar também (mas sempre tentando fazer o melhor), mostrar, conduzir, ajudar, ensinar, educar, dizer não, dizer sim, rezar, torcer, vibrar, beijar, abraçar, acarinhar, mimar, apoiar, suportar... enfim, é se entregar de corpo e alma, fazer o possível e o impossível só para ver um sorriso (às vezes ainda banguela) estampado no rostinho daquele (ou daquela) que, por mais que cresça, para nós será sempre um bebê. Por tudo isso, desejamos a você, mamãe, um mais que Feliz Dia das Mães!!!


Foto: Raphael F. Rutkoski

Uma homenagem da equipe Palpites de Mãe

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Afinal, colo demais faz mal?


Atendendo a mais uma sugestão recebida em nossa página no Face, o palpite de hoje é sobre o colo. Há quem diga que colo demais “não presta”. Mas cá entre nós, quem é que não gosta de um colinho de vez em quando? Se for da mamãe então... nem se fala! E isso não vale só para os pequeninos, não. Mesmo depois de grande, atire a primeira pedra quem nunca pediu, precisou ou ao menos desejou um colinho, um carinho, um afago de mãe num momento de tristeza, fragilidade, decepção ou pura carência.
Foto: Terezinha B. Silva
Pois é, se um colinho faz um bem danado prá gente, imagina para os bebês que precisam tanto do toque, do calor humano, do contato corpo a corpo com a mãe; fato já cientificamente comprovado. E será que há um limite, uma dose certa de colo a ser dado? Antigamente acreditava-se que pegar muito a criança no colo faria com que ela ficasse manhosa, mal acostumada e que só a faria querer mais colo. Hoje a mentalidade é outra. Sabe-se, e os especialistas assinam em baixo, que o neném que ganha bastante colo cresce mais confiante, mais seguro e, ao contrário do que se imaginava, o colo não “vicia”. Este último, fator que já pude comprovar.
Dei bastante colo para a Raphaela desde que nasceu, mesmo com um monte de gente buzinando no meu ouvido dizendo que eu não devia dar tanto colo e blá blá blá... E agora, aos oito meses eu diria até que o colo estimula a independência! Acontece que a minha menininha agora chora é para sair do colo, quer ir pro chão onde engatinha ou para o berço onde já fica em pé sozinha e começa a ensaiar os primeiros passos.
Outras amigas também fizeram o mesmo e todas são unânimes em afirmar que não se arrependeram de seguir o próprio instinto e dar colo à vontade a seus bebês. O único detalhe que chamo a atenção é a importância de tentar acostumar a criança a ganhar colo com você sentada e não em pé. Uma conhecida disse que desde a maternidade quando alguma visita pegava o seu bebê no colo ela pedia para a pessoa sentar para a criança não se acostumar dessa forma, e com ela funcionou.
Eu não consegui tirar essa “barda” da Raphaela até porque para ganhar tempo, sem empregada em casa, eu acabava fazendo quase tudo com ela no colo. Ia de um lado para o outro com a pequena pendurada a tiracolo. A necessidade falou mais alto, digamos assim. Mas se você puder, aconselho que evite fazer isso e dê sim muito colo, mas mais sentada. A sua coluna vai agradecer!

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