Palpites Plus

19 de novembro de 2012

Sobre o canal lacrimal obstruído


O lacrimejamento excessivo e a secreção de muco e pus nos olhos são resultado da obstrução congênita do sistema que faz a drenagem da lágrima. Até 4% dos bebês têm parte desse sistema obstruído por uma fina membrana. Dependendo do grau, causa lacrimejamento abundante e secreção ou só um aspecto mais molhado nos olhos. As orientações sobre a massagem, que consiste na compressão dos cantos do nariz, devem ser dadas pessoalmente por um oftalmologista. O uso de colírios antibióticos também é recomendado, por tempo limitado, se houver um aumento exagerado da secreção. Vale lembrar que outras doenças oculares, como conjuntivite ou glaucoma, têm sintomas parecidos. Daí a importância do diagnóstico correto de um especialista. Em 80% dos casos, a obstrução desaparece até seis meses depois do nascimento. Quando não se resolve naturalmente, o pediatra poderá indicar uma sondagem cirúrgica das vias lacrimais, entre o quarto e o sexto mês de vida. (fonte: Revista Crescer)


28 de outubro de 2012

      O que as mães precisam saber na hora do parto ? 
                                 
      "Você está gravida! Bastou o médico dar essa noticia para a vida da paciente mudar. Ser mãe é a maior alegria da vida de uma mulher. Durante a gravidez é necessário seguir as orientações médicas para que não haja nenhum tipo de complicação com a saúde do bebe e da mãe. E quando a hora de nascer se aproxima, os cuidados devem ser redobrados.
      O pré-natal é realizado com o intuito de acompanhar a evolução do bebe e a saúde da mãe durante toda a gestação, sendo fundamental para garantir um parto seguro. Dentre os inúmeros exames realizados nas consultas, o de toque é de extrema importância e deve ser realizado quantas vezes forem necessárias. Segundo a ginecologista e obstetra Christiane Curci Regis 'Nas últimas semanas de gravidez, com o exame de toque é possível até detectar se o parto será normal ou cesariana'.  
Lúcia Furlan Assessoria & RP
      A partir da 37ª semana, as mamães já podem se preparar, pois a qualquer momento o bebê deve nascer. De acordo com a Dra. Christiane 'O importante desta fase é saber identificar as contrações. Quando elas tornam-se frequentes, aumentam de intensidade e duram mais tempo são sinais de que o bebe vai nascer'.
      Incentivar o parto normal é um desafio enfrentado pelos médicos. Mas, em alguns casos a cesariana é a única opção. Quando o bebê não está em posição cefálica, quando o útero da mãe não se dilata, quando a placenta cobre o colo do útero, impedindo a passagem do bebê, são algumas situações em que a cesárea é necessária. Cerca de 15% das gestações são de apresentação pélvica, ou seja, o bebe não está de cabeça para baixo. Nesse caso, é necessário a ajuda do fórceps, que quando bem indicado e feito de maneira correta salva a vida do bebe. O fórceps ajuda a saída da cabeça da pelve, as vezes mesmo a criança estando na posição correta a apresentação da cabeça do bebe não permite que ele saia com facilidade, então acaba ficando 'parado' comprometendo sua vitalidade. Neste momento, pode corre o risco do bebe ficar sem oxigênio, por isso, o fórceps pode ajudar. Existem hoje, algumas maneiras menos agressivas como os vácuos extratores, que funcionam como aspiradores com a função de ajudar a saída da cabeça.
      Durante o trabalho de parto é importante o vínculo entre médico-paciente e o apoio do parceiro para tranquilizar a mãe."

Artigo divulgado por Lúcia Furlan Assessoria de Imprensa & RP


22 de outubro de 2012 

Lei da Cadeirinha reduz em 23% mortes de crianças no trânsito
Os dados são do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde (MS). Para ampliar e fortalecer ações do Projeto Vida no Trânsito, o MS vai repassar um total R$ 12,8 milhões aos estados brasileiros

As mortes de crianças de até 10 anos de idade que estavam sendo transportadas em automóveis reduziram 23%, após um ano da entrada em vigor da Resolução nº 277, de 28 de maio de 2008, do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), conhecida como Lei da Cadeirinha. 

De setembro de 2009 a agosto de 2010, o Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde notificou a morte de 296 crianças nessa faixa etária. Entre setembro de 2010 - quando a lei passou a valer - e agosto de 2011, o número caiu para 227. Se comparado com a média dos cinco anos anteriores à Lei (267,9), a queda foi de 15%. 

Os dados fazem parte da primeira “Avaliação Preliminar do Impacto da Lei da Cadeirinha Sobre os Óbitos de Menores de 10 anos de Idade no Brasil”, elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). O estudo foi   apresentado nesta terça-feira (16) durante a 12ª Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (Expoepi), evento da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde. 

 Em seis anos, é a primeira vez que há registro de queda. Nos cinco anos antes da entrada em vigor da lei, vinha ocorrendo um crescimento gradual de mortes de crianças durante o transporte: de 238 óbitos - no período de 1º de setembro de 2005 até 31 de agosto de 2006 - para 296 óbitos no período de 1º de setembro de 2009 até 31 de agosto de 2010. “A redução do número de mortes nesta faixa etária reverteu a tendência de crescimento da década de 2000. A lei da cadeirinha comprova que aliar fiscalização severa e ações de conscientização no trânsito pode salvar vidas “, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

O estudo também revela que as principais vítimas fatais são crianças de até dois anos. Dos óbitos registrados no período de setembro de 2005 a agosto do ano passado, 32% foram de crianças nesta faixa etária. “Os pais e responsáveis pela criança nunca podem esquecer que a lei deve ser respeitada todos os dias.”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. No mesmo período, 42,5% dos óbitos aconteceram nos fins de semanas e 23,9% nos meses das férias escolares. 

Lei da Cadeirinha - Conhecida como Lei da Cadeirinha, a resolução obriga o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos. De acordo com a medida, crianças até 12 meses devem ser transportados no bebê-conforto. De um a quatro anos, devem viajar em cadeirinhas. Já entre quatro e sete anos e meio, o ideal é que utilizem o booster -- assento elevatório. O cinto de segurança do veículo deverá ser usado por aquelas com idade superior a sete anos e meio e igual ou inferior a 10 anos. O descumprimento da norma prevê multa gravíssima de R$ 191,54, além da perda de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e retenção do veículo até que o assento seja colocado.
  
Vida no Trânsito - Em setembro, o Ministério da Saúde autorizou novo repasse no valor de R$ 12,8 milhões para que todos os 26 estados, o Distrito Federal, suas respectivas capitais, além das cidades de Campinas e Guarulhos, possam ampliar e fortaleces ações previstas no Projeto Vida no Trânsito.  A medida visa modificar a cultura de segurança no trânsito de forma a reduzir o número de mortos e feridos graves a partir da melhora da informação, da conscientização e mobilização da sociedade.
 
Um dos pontos principais do Projeto Vida no Trânsito é qualificação das informações. As secretarias estaduais e municipais de saúde deverão implantar o Projeto Vida no Trânsito por meio de articulação com outros setores governamentais e não-governamentais. Eles deverão integrar as informações sobre acidentes de trânsito e vítimas (como feridos graves e mortes). Os gestores de saúde deverão, ainda, identificar os fatores de risco e grupos de vítimas mais importantes nos respectivos municípios. A partir desta verificação, os municípios têm que desenvolver programas e projetos de intervenção para reduzir esses fatores e os pontos críticos de ocorrência de acidentes. Até o momento, já foram investidos cerca de R$ 25 milhões no projeto.


Por Fabiane Schmidt, da Agência Saúde/Ascom-MS



08 de outubro de 2012

Mais sobre o Outubro Rosa

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Problemática
Apesar da forte mobilização de incentivo à prevenção do câncer de mama, é possível perceber o grande déficit nas políticas de atenção integral à saúde da mulher, como por exemplo, a dificuldade de acesso a serviços nessa área. Entre os problemas enfrentados, observa-se a extinção da Unidade de Atenção Básica à Saúde da Mulher. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde os assuntos relativos a essa área serão tratados, após uma reformulação gerência, por unidades responsáveis por macro-regiões, juntamente com outros serviços.
A Lei Federal 11.664/2008, que entrou em vigor em abril de 2009, garante a mamografia gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para mulheres com mais de 40 anos. De acordo com a lei, as mulheres com o diagnóstico de câncer de mama passam ter direito a toda assistência pelo SUS, como: prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Mas o tratamento posterior a cirurgia inicial ainda é precário na rede pública de Saúde. Segundo a presidente da Rede feminina de Combate ao Câncer, Sonia Mastela, muitas mulheres chegam a esperar de dois a três anos por uma cirurgia de reconstrução mamária. “Esse procedimento é muito importante para a auto-estima da mulher, que muitas vezes ainda é jovem, sexualmente ativa, mas tem que enfrentar essa espera, que é muito difícil”, explica ela.

Números da doença
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca), o câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. O Inca estima que este ano cerca de 50 mil mulheres vão ter a doença no país. Entretanto, é importante enfatizar que as chances de cura também são altas, se a enfermidade for descoberta precocemente.
De acordo com especialista em mastologia e presidente da Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de apoio à Saúde da Mama, Dr Máira Caleffi, no Brasil, 32 mulheres morrem diariamente por causa do câncer de mama e a causa disso é, principalmente, a descoberta tardia da doença por falta de acesso à serviços e informação. “Precisamos de um sistema público mais ágil e acessível. Além disso, faltam especialistas (mastologista) e o sistema de saúde da família ainda é ineficiente”, disse.
Em sessão na Câmara, na quarta-feira (5), a deputada-federal Rose de Freitas (PMDB/ES) pediu mais investimentos públicos, especialmente na aquisição de mamógrafos, equipamentos essenciais para o diagnóstico da doença. Segundo a parlamentar, em consequência da falta de mamógrafos e de diagnóstico precoce, o número de mortes de mulheres por causa dessa doença não tem reduzido. Rose citou o caso da Região Norte, em que o aumento de óbitos foi de quase 21%, em 2010.

Mais informações

Rede Feminista de Saúde: http://www.redesaude.org.br/portal/home/
Associação Casa da Mulher Catarina
Coordenadora: Clair Castilhos Coelho
Endereço: R. Dom Joaquim, 757 - Sala 8 – Centro
88.015-310 – Florianópolis – SC
Coordenadora Adjunta: Simone Lolatto - UBM – SC


28 de maio de 2012


Foto: G S Rutkoski
Se você tiver a sorte que eu tive de poder contar com as duas vovós, nem pense em mais nada. Algumas pessoas têm receio que assim a criança fique mais manhosa, dizem que os avós costumam “estragar” os netos fazendo todas as vontades... Mas vale à pena! Ainda quando estava grávida li numa revista que hoje os especialistas defendem que deixar o bebê aos cuidados dos avós para ir trabalhar é a melhor opção. Segundo o artigo que li (se encontrar prometo explicitar a fonte aqui) esta convivência é super benéfica para a criança e só fortalece os vínculos familiares. Sem contar que você evita que o pequeno entre em contato com diversos tipos de doença antes de ter sua imunidade fortalecida e tem a segurança de saber que ele está com alguém que o ama.
Para quem não tem a mesma sorte, sugiro uma boa pesquisa... Em se tratando de decidir com quem deixar o nosso maior tesouro, temos que procurar o melhor! Confesso que ficaria na maior dúvida se não pudesse contar com os avós; afinal, desconfio dos cuidados oferecidos nas creches, por mais boa vontade que tenha a “tia” da escolinha. Pensa comigo: se uma criança já dá trabalho, imagina várias delas ao mesmo tempo chorando, pedindo colo, com fome ou com fralda suja!? Ao mesmo tempo, há tantas histórias de babás que maltratavam crianças que nem gosto de pensar. Mas é claro que há creches e creches, profissionais e profissionais.
Só para encerrar e ilustrar: Uma conhecida apostou primeiro na creche, mas além de ficar toda hora doentinha a menina começou a emagrecer porque já não era muito “boa de boca” e na escolinha (com outras tantas crianças para atender) a “tia” não tinha como ficar meia hora insistindo para a pequena comer. Acabou contratando uma babá, mas acabou descobrindo que a “fulana” passava a tarde no sofá vendo televisão e deixava a menina ao “Deus dará”. Por fim conseguiu uma outra babá, uma senhora mais velha (provavelmente já avó) que cuida super bem da criança!


23 de abril de 2012


Sei que muita gente acha lindo ver um bebê chupando o dedo, mas entre chupar o dedo ou o bico é preferível o segundo. Por quê? É que o dedo vai estar sempre à mão da criança (literalmente) e, justamente por esse motivo, será mais difícil deixar o hábito. Além do que essa prática pode deixar o polegar, o popularmente chamado dedão, fino e alongado; como aconteceu com duas primas que tinham o (mal) hábito.
Vale destacar que há casos em que os bebês já chupam o dedo ainda dentro da barriga da mãe; estão aí os ultrassons para provar. Mas, com um pouco de insistência, dá para tentar substituir o dedo pelo bico. Digo tentar porque nem sempre dá certo, como conheço alguns casos. Mesmo assim, se seu filho já nascer chupando o dedo, não entre em pânico. Só use o bom senso (olha ele aqui novamente!) e aos poucos, com muito carinho, vá tentando ajudá-lo a deixar o hábito.


09 de abril de 2012


É importante destacar que gravidez não é doença, só requer alguns cuidados a mais como caprichar na alimentação, maneirar nas atividades físicas, fazer exames regularmente, etc e tal. Vale dizer ainda que cada gestação é única. Quando digo única quero dizer única mesmo, pois até uma mesma mulher pode ter gestações completamente diferentes. Uma amiga, por exemplo, teve muito enjôo quando estava esperando a primeira filha e nenhum enjôo na gravidez da segunda. Algumas mulheres enjoam durante todo o primeiro trimestre, outras enjoam durante os noves meses, e há ainda as que não enjoam nada ou quase nada.
Por sorte, fiquei neste último grupo, porém, em compensação, tive tanta azia e refluxo que o problema chegou a afetar meu sistema respiratório: a entrada do esôfago ficou inchada por causa do refluxo, o que também provocou irritação e inflamação das outras vias... Como resultado tive que cair no antibiótico (o que às vezes pode ser perigoso para o bebê), tomar xarope e fazer nebulização.
Fora isso, tive uma gestação super tranquila; engordei 13 quilos (dentro do recomendado¹) que praticamente se concentraram na barriga; e não sofri quase nada com o calor já que engravidei numa das melhores épocas para enfrentar os noves meses: em dezembro (a vantagem de ficar grávida nos meses mais quentes é que você não passa tanto trabalho e não sofre tanto com o calor nos últimos meses quando estiver mais cansada por conta do barrigão enorme – é incrível como a pele estica, mas não se preocupe, com alguns cuidados depois de uns 6 meses, em média, volta ao normal).
Bom, esse foi um apanhado geral, digamos assim, sobre a gestação. Nas próximas vezes que falar sobre o assunto vou falar de cada “aspecto” da gestação em separado e dar dicas contando a minha experiência e dividindo com vocês o que aprendi lendo ou ouvindo por aí, combinado?! Até a próxima!

               ¹ Para a publicação Meu Guia - A Mamãe e o Bebê o ganho de peso considerado ideal é de 9 a 15 quilos; já para o Almanaque Medley, de 11 a 16.



26 de março de 2012

Então, cuidado com as combinações entre os nomes dos pais (unir metade do nome de um com a metade do nome do outro às vezes pode dar certo, mas nem sempre); com os modernismos extremados (Facebookson? Bom, só o tempo dirá quão desastrosa ou acertada pode ter sido esta escolha...); e com o “nome da moda” que se agora faz sucesso entre os filhos de famosos ou nas novelas, mais tarde pode acarretar alguns inconvenientes (como metade dos coleguinhas da escola ter o mesmo nome, ou ainda pior, na idade adulta seu filho descobrir que possui um homônimo de nome e sobrenome depois receber por engano cobranças de bancos, SPC, Serasa, etc e tal).
Quanto aos significados, como nosso espaço é limitado, vamos postar aqui apenas os dos nomes citados acima e dos que aparecem na lista dos mais usados em 2011. Mas para quem quiser conferir mais, indicamos o site http://brasil.babycenter.com/babyname/ que, além dos significados, traz os nomes da moda; um dossiê completo sobre os 100 nomes mais usados em 2011; o palpite da sorte (você clica e o site sorteia um nome pro seu bebê); e se estiver na dúvida entre duas ou mais opções, você pode até criar uma enquete e pedir para amigos e familiares votarem. E para quem acredita que os números também podem ajudar na hora de decidir o nome do bebê, a sugestão é acessar o link http://bebe.abril.com.br/numerologia (é só digitar o nome, clicar em “consultar”, que o resultado sai na hora com um perfil completo que inclui informações sobre o destino, a personalidade e a alma). Dito isso, vamos aos...

Significados:

Meninos:
Arthur – Forma francesa e inglesa de Artur, do celta, “nobre, generoso”
Davi – Do hebraico, “o amado”
Gabriel - Do hebraico Gavriel, "homem de Deus"
Giovani – Do italiano - variante italiana para João, que é um nome hebraico, “agraciado por Deus”
Leonardo - Do nome germânico Leonhard, "bravo como um leão", pela combinação de leone hard.
Lucas - Variação do latim do nome Luca, que significa “brilhante”, “iluminado”
Miguel – Do hebraico, “aquele que se parece com Deus”
Théo – Do grego, “Deus Supremo”

Meninas:
Isabella – Do hebraico, “prometida a Deus”
Júlia – Do latim, “cheia de energia”
Letícia - Do nome latino Laetitia, "felicidade".
Manuela – Do hebraico, “Deus está conosco”
Maria Eduarda – Maria, bíblico, “mulher que ocupa o primeiro lugar”/Eduarda, feminino de Eduardo, anglo-saxão, “próspero guardião”
Raphaela – Variação de Rafaela, do hebraico, “curada por Deus”
Sophia – Do latim, “a sábia”


19 de março de 2012


  • Cesárea por determinação 

        A Sofia nasceu no dia 21/12/11 às 06h07 da manhã, meu parto foi cesária, e pelo horário que ela nasceu dá para imaginar que não foi nada planejado né? Minha opção era de parto normal, sempre tive medos das dores, mas conversando com meu médico concluímos que era a melhor opção, já que a minha gravidez foi super tranquila... porém com 39 semanas, em plena madrugada comecei a me sentir mal e minha pressão foi para 17/10, era a hora de a Sofia nascer e o médico foi taxativo, é preciso ser cesária! Sem maiores dramas aceitamos, ainda mais que era para a saúde da nossa filha, além do que, estávamos super ansiosos para ver logo sua carinha, o parto era o de menos. 

        A anestesia não é algo que se pode chamar de tranquilo, mas também não é um bixo de sete cabeças, eu senti umas sensações meio estranhas, coceira louca, formigamento mas foi tudo muito rápido, a Sofia estava prontinha para nascer, o médico não teve que fazer nenhum esforço. O pior veio mesmo foi depois... A dor dos pontos é bem grande, o corpo fica bem debilitado, ainda mais porque a mãe tem que cuidar do bebê de qualquer jeito, amamentar, trocar fralda, tirar e colocar no berço, então força muito a região ficando bastante dolorido. Soma-se a isso a dor nos seios, que no meu caso, foi bem forte até o fluxo do leite se normalizar... Não quero de forma alguma assustar as futuras mamães, porque a recompensa de olhar para o seu lindo bebê vai ser muito maior, mas acho importante essa sinceridade de quem já passou pela experiência até para que as mamães de primeira viagem possam se preparar, contando com alguém para ajudar nos primeiros 20 dias (que é o tempo que a dor da cesária vai passando) e com a compra de todas aquelas parafernálias para amamentação (absorvente para os seios, pomada de lanolina, save milk, bombinha de tirar leite, etc, etc) se não fossem essas "tecnologias" não sei o que teria sido de mim... De qualquer forma, independente do parto, a Sofia agora vai completar 3 meses e tudo está ótimo, só tenho coisas maravilhosas para contar! Boa sorte a todas as mamães e papais!!! 

Daniela Lemos, mãe e empresária 


  • Cesárea por opção 


        Quando descobri minha gravidez, entre tantas decisões que precisei tomar, uma eu já tinha certeza: meu parto seria cesárea. E como era marinheira de primeira viagem, conversei com muitas mulheres sobre esse assunto. E por mais que todas me relatassem suas experiências, só pude compreender realmente quando meu bebê nasceu, afinal é uma mistura tão grande de sentimentos que só vivenciando para entender. Todo o medo, ansiedade e expectativa se minimizam quando você ouve seu bebê chorando pela primeira vez, dando espaço para a emoção e a felicidade tomarem conta do seu coração. Sem dúvida, nenhuma, foi a experiência mais marcante da minha vida. 

        Agora, nem tudo são flores. A recuperação de uma cesárea é bem complicada. Os primeiros dias não são nada fáceis, uma vez que a dor e o desconforto te acompanham e, ainda, tem o bebê que precisa de cuidados. Ou seja, a mulher passa por uma cirurgia e ao invés de ser cuidada, é ela quem precisa cuidar de alguém. Mas também não é nada traumatizante, por isso acredito se eu engravidar novamente, provavelmente optarei mais uma vez pela cesárea. 

        Mas enfim, passar pela experiência de um parto é gratificante demais, independente do tipo escolhido, afinal cada um tem suas vantagens e desvantagens. E não podemos esquecer que todos os tipos de parto têm algo em comum: transformar a mulher em mãe. E isso é o mais compensador de tudo! 

Monique Clasen Horn Vianna, mãe e profissional


  • Um normal e duas cesáreas

Escrever sobre o parto de um filho é sempre uma oportunidade de reviver as emoções deste momento único. Ao dar à luz, facilmente entendemos o significado do termo “milagre da vida” e, quando esse milagre ocorre naturalmente, estejam certas de que a sensação é ainda mais vívida, mais real, visto que nos remete ao processo da forma original, vivenciado por mulheres de diversas raças, culturas e épocas, desde os primórdios da vida humana.
Numa cesariana – experiência pela qual passei duas vezes por meus bebês terem ficado em apresentação pélvica (“sentados”), a sensação é de que está tudo sob controle, com a equipe de obstetrícia no comando, ouvimos as conversas entre os profissionais, a movimentação no centro cirúrgico, os aparelhos nos monitorando e, após alguns minutos, ouvimos um lindo chorinho. Temos, finalmente, nosso esperado anjinho.
No parto natural, como foi meu caso, é tudo muito surreal, não conseguimos prestar atenção em nada do que acontece ao nosso redor, pois nossa atenção está totalmente voltada às sensações internas, somente nossas e do nosso bebê. E o mágico é saber que justamente o nosso corpo, junto com nosso filhotinho, está no controle. Sentimos cada etapa do trabalho mais árduo e recompensador para o qual o corpo feminino foi elaborado. Cada dor, cada adaptação óssea, cada centímetro de dilatação, e cada vontade tão inexplicável quanto incontrolável de “empurrar”. No meu caso, a médica, muito humana e experiente interferiu o mínimo, pelo menos que eu me lembre. Recordo-me somente de tê-la ouvido dizer: “se achas que tem que fazer força, faça!”. E foi quando eu falei a piada do momento: “é que eu não consigo não fazer!”. Isto mostra quem está no controle, não é mesmo? A equipe médica, passa a ter papel secundário, ficando ali para o caso de precisar, ou somente para aparar o bebê. E a dor é o que menos lembro. Só que quando eu ia falar que não vou agüentar mais, minha Milene nasceu. É mágico, intenso, indescritível e, se tudo bem, termina na hora certa!
Quanto a prós e contras, posso afirmar que os contras seriam a dor do trabalho de parto e a dor para sentar e evacuar devido aos pontos genitais, mas dura poucos dias e não conferem riscos à puérpera. A impossibilidade de se agendar pode ou não ser uma desvantagem. Há quem realmente queira a surpresa, o inesperado momento em que o corpo e o bebê pedem para que o milagre aconteça.  Quanto ao restante, é em tudo melhor. Para a criança, que passa por um processo importante para seu desenvolvimento e já vai diretamente para os braços da mãe. Para a mãe, lembro de pensar, “nossa, tive bebê e já posso andar, abaixar, fazer força, tudo normal!”. Mesmo tendo levado pontos no canal do parto, estes são somente superficiais. Não houve manipulação de órgãos abdominais, não foram camadas e camadas de suturas, com muitos riscos de complicações. Tive os dois tipos de parto, amei os dois, mas quando se pode escolher, deve-se pensar no que se quer: um momento mais natural que, mesmo com alguma dor, traga todos esses benefícios, ou algo mais controlado, mesmo que com uma recuperação mais dolorosa e que requeira mais ajuda. Pense, sinta o que seu bebê quer, se ele está bem posicionado para um parto natural e sem sustos, por que não?    
Michélle De Patta, mãe e fisioterapeuta.




12 de março de 2012
Mais sobre o secador de cabelo:

Foto: G.S.Rutkoski
Em um próximo palpite sobre como aliviar as cólicas do bebê prometo trazer mais detalhes e outras dicas sobre O bebê mais feliz do pedaço, obra fabulosa que eu e meu marido compramos por acaso em uma Feira de Livros em Florianópolis, quando ainda estávamos apenas sonhando em ter um filho; mas por hora compartilho aqui o poder do reconfortante som de shhhh...
Você pode até mesmo fazer o som com a boca, o problema é que cansa e não há garganta que agüente, pois o barulho precisa ser constante (às vezes por vários minutos) e tão alto quanto for o choro do bebê. À medida que a criança for se acalmando você pode diminuir o volume, mas até então o som precisa ser bem alto para que o bebê o perceba em meio a uma crise de choro. Por isso é que vale a pena investir em um equipamento eletrônico barulhento nessa hora.
No livro, o médico sugere ainda outras alternativas, além do secador e do rádio fora de estação, como o aspirador de pó (só que lá nos Estados Unidos o ruído deste aparelho não é tão alto como o dos brasileiros, por isso não aconselho), um ventilador, um bichinho de pelúcia com uma gravação dos sons do útero, entre outros. Testamos alguns, porém, para desespero de meu marido que já não aguentava mais aquele barulho e estava preocupado com a conta de luz, para nossa filha o que funcionou mesmo foi o secador.
Mas nem tudo está perdido: para não gastar tanta energia, o segredo é usar o aparelho no modo frio (se o seu secador não tem essa opção, pense seriamente em adquirir um que tenha, especialmente se seu bebê tiver cólicas); com relação ao barulho, não há muito o que fazer além de se acostumar e, para não incomodar os outros, se trancar com o bebê em um cômodo da casa mais isolado... A boa notícia é que em pouco tempo (aos quatro meses mais precisamente) seu bebê não vai mais precisar do aparelho para se acalmar.
Até lá, no entanto, é melhor se render à técnica. E reforço aqui com um trecho do livro do dr. Karp: “Algumas pessoas acham estranho, mas se você pode dirigir uma máquina para ir trabalhar todos os dias, por que não usar uma para fazer a felicidade de seu filho?”

Bibliografia
KARP, Harvey. O bebê mais feliz do pedaço (The happiest baby on the block) – Um novo método para acalmar o choro e prolongar o sono do recém-nascido. Tradução: Liliana da Silva Lopes. São Paulo: Editora Planeta do Brasil, 2004.

4 comentários:

  1. Marta Hernandes Gomes12 de março de 2012 às 18:03

    Que belezura de blog!! Esta do secador, eu realmente não poderia imaginar!!!
    Muito bacana de acompanhar mais de perto o crescimento da Raphinha e as ideias e os aprendizados de uma mamãe muito querida por todos nós, da Redação!
    Um beijão pra esta palpiteira de mão cheia!!
    Marta Gomes.

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    1. Obrigada pelo comentário, Marta! Realmente a maternidade ensina coisas inacreditáveis, rsss... Um beijão!

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  2. Parabéns pelo Blog sobrinha querida...Multiplicar aprendizados é uma forma eficaz de caridade. Beijo, tio Beto.

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    1. Obrigada pelo comentário, tio! Espero realmente que o Palpites de Mãe possa ajudar de alguma forma. Bjs

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