Cerca de uma semana após o nascimento
de minha filha, percebi que seu olho esquerdo estava com muita secreção. Como
toda mãe de primeira viagem, na hora fiquei apavorada acreditando que fosse
alguma inflamação. Corremos para o pediatra, dr. Austregésilo da Silva, que
logo identificou que o que a Raphaela tinha era na verdade o canal lacrimal obstruído (clique aqui para saber porque isso acontece).
Não menos preocupada, fiquei ainda
mais apreensiva por saber que não havia um medicamento para curar o problema.
Sim, o médico nos receitou um colírio para os dias em que o olhinho ficasse
muito irritado, mas avisou que para curar mesmo seria necessário fazer
massagens pelo menos três vezes por dia no canto interno do olho (não na vista,
mas mais no canto entre a vista e o nariz). E o pior, se em um ano o problema
não se resolvesse, seria necessário fazer uma cirurgia!!!
Foto: G.S.R. |
Dá para imaginar a minha apreensão,
não é?! Bom, mas lá ia eu (morrendo de medo de não adiantar, mas torcendo muito
para que desse certo), todos os dias fazendo a tal massagem, no mínimo umas 50 massageadas
a cada vez. Porém, como a Raphinha ficava muito incomodada com o tal
procedimento, comecei a adotar os horários das sonecas dela durante o dia e da
hora de dormir à noite para aplicar a técnica. Assim, sempre que a fazia
dormir, fazia a massagem antes de colocá-la no berço. E quando voltei a
trabalhar, incumbi também minha mãe e minha sogra (que ainda hoje ficam com ela
durante as tardes) para fazerem o procedimento.
Foi uma batalha, seu olhinho estava (quase)
sempre com secreções. Algumas vezes ela chegou a acordar com o olho grudado! Tínhamos
que deixar sempre um algodão com água ou soro à mão para limpar a vista. E ainda
assim, às vezes, mesmo tendo acabado de limpar, era só o tempo de uma piscada e
lá já estava a secreção saindo novamente. E se a vista ficava irritada, era o
maior berreiro para aplicar o colírio...
Com o tempo a secreção foi
diminuindo, mas ela ainda ficava sempre com lágrimas no olho ou com aquele
aspecto mais molhado na vista esquerda. Quando completou um aninho, o problema
ainda não havia desaparecido, porém, o médico orientou que continuássemos mais
um pouco com as massagens. Confesso que já estava até um pouco descrente, mas,
para a nossa felicidade, desde o início do mês de novembro nem sinal daquelas lágrimas
ou de qualquer secreção! Com 1 ano e 2 meses nossa bebezinha está curada e
graças a essa bendita massagem milagrosa. Fica aí o alento para as mães de
bebês que sofrem do mesmo problema: a Raphinha é uma prova viva de que a
massagem dá certo! É só ter fé, força e persistência;)
Realmente,valeu todo cuidado.Foi importantíssimo seguir a orientação do Pediatra. Bjos na Raphinha
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