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André Sielski - Zoom Photo |
Para começar gostaria de dizer, especialmente para as leitoras que ainda não passaram por estar experiência, que estar grávida é MA-RA-VI-LHO-SO! É tão mágico saber que se está gestando uma criança dentro de você, é uma sensação tão fantástica que, por mais batido que o termo “o milagre da vida” possa parecer, você percebe que, na verdade, o termo não tem nada de piegas e se sente, sim, como uma testemunha viva deste milagre. E se esse momento é recebido com alegria, ainda que não tenha sido planejado, toda essa felicidade acaba transparecendo e se refletindo - não se espante se quando estiver grávida alguém lhe diga que você está "iluminada". Sem falar que durante a gestação o cabelo e a pele costumam ficar mais bonitos.
Mas nem tudo são flores, ou melhor, mesmo que você tenha uma gestação tranquila, este é um período de tantas transformações, físicas e psicológicas, que é praticamente impossível que a mulher não se sinta mais sensível, mais vulnerável. E, de fato, não é apenas uma sensação. Como minha ginecologista me explicou, a mulher perde mesmo sua imunidade para que seu organismo não identifique o feto como um corpo estranho e, como uma amiga psicóloga me contou, é como se a mulher regredisse emocionalmente para que ela possa compreender melhor o seu bebê. Está aí a explicação do porquê que a gestante às vezes chora do “nada”, ou de repente sente uma tristeza sem motivo aparente e tem vontade de se isolar um pouco do mundo... “Isso é super normal e é importante respeitar esses momentos porque é uma necessidade da mãe e do bebê”, disse essa minha amiga.
Além da sensibilidade à flor da pela, da baixa imunidade, dos enjôos, azia e refluxo; outros inconvenientes comuns que podem surgir durante a gestação são o calor acima do normal (já que o fluxo sanguíneo da grávida aumenta em pelo menos 50% já que o corpo passa a bombear sangue prá dois); as dores nas costas (causadas pelo peso da barriga); os inchaços (provocados pela retenção de líquidos e pela permanência por muito tempo em uma mesma posição); a perda de equilíbrio (olha a culpa da barriga aqui de novo!); manchas na pele (que ocorrem devido ao aumento da melanina no corpo e se agravam com a falta de cuidados com o sol – não descuide do protetor solar, menina!); sem falar nas varizes e nas temidas estrias que, com alguns cuidados que prometo dividir com vocês nos próximos posts, consegui ficar a salvo (ufa!).
Lendo isso você pode até pensar: “Nossa, é tanta coisa, tanto sacrifício”... Mas como uma amiga que teve estrias me disse: ”Depois que você tem o seu bebê nos braços, todo sacrifício parece nada e você percebe que vale à pena passar por tudo isso”!