quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Palpite extra: Campanha de Vacinação

          Seu bebê está com as vacinas em dia? Cerca de 845 mil crianças menores de cinco anos já comparecem aos postos de saúde desde o início da campanha de atualização da caderneta e foram vacinadas contra várias doenças como poliomielite, sarampo, rubéola, caxumba, coqueluche, meningite, entre outras.
          A ação segue até sexta-feira (24), mas quem já tomou todas as vacinas recomendadas está liberado.
          Estão disponíveis todas as vacinas do calendário básico da criança: BCG, hepatite B, pentavalente, vacina inativada poliomielite (VIP), vacina oral poliomielite (VOP), rotavírus, pneumocócica 10 valente, meningocócica C conjugada, febre amarela, tríplice viral (sarampo, rubéola e caxumba) e DTP (difteria, tétano e coqueluche).
          A campanha é realizada em conjunto entre o Ministério da Saúde e as secretarias estaduais e municipais de saúde de todo o país.
          E a novidade é que a partir de agora passam a fazer parte do Calendário Básico de Vacinação a pentavalente e a Vacina Inativada Poliomielite.

          PENTAVALENTE - É injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente - que deixa de ser ofertada e protege contra difteria, tétano, coqueluche e doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, como meningite, e a vacina hepatite B. Significa uma picada a menos para as crianças. A vacina pentavalente será aplicada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida. Se a criança tiver começado o calendário com a tetravalente, sem que tenha terminado o esquema vacinal, deverá tomar a pentavalente. Contudo, caso o município tenha estoque remanescente da tetravalente, a criança poderá concluir o esquema com esta vacina.

          Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro reforço deverá ser administrado aos 12 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidos continuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a transmissão vertical.
 
          PÓLIO INATIVADA - As crianças que nunca foram imunizadas contra a paralisia infantil, irão tomar a primeira dose aos dois meses e a segunda aos quatro meses, com a vacina inativada poliomielite, de forma injetável. Já a terceira dose (aos seis meses), e o reforço (aos quinze meses) continuam com a vacina oral, ou seja, as duas gotinhas. As crianças que já começaram o calendário básico com a vacina oral continuam o esquema antigo com as gotinhas: dois meses, quatro meses, seis meses e 15 meses.

          Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP), pois ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença. As doses da VOP visam manter a imunidade populacional (de rebanho) contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam casos autóctones da poliomielite, por exemplo.

          O Brasil já está se preparando para utilizar, apenas, a vacina inativada quando ocorrer a erradicação da doença no mundo. A VIP será incluída na pentavalente junto com a vacina meningocócica C (conjugada) transformando-se na vacina heptavalente. Os laboratórios Bio-Manguinhos, Butantan e Fundação Ezequiel Dias (FUNED) estão desenvolvendo este projeto. A previsão é que a vacina heptavalente esteja disponível no Programa Nacional de Imunizações daqui a quatro ou cinco anos.
          Fonte:

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Primeiro aninho


“Menininha do meu coração
Eu só quero você a três palmos do chão.
Menininha não cresça mais não,
Fique pequenininha na minha canção...”

Faço minhas as palavras de Toquinho e Vinicius de Moraes em sua “Valsa para uma menininha” para abrir o post de hoje. É que essa semana minha bebezinha faz 1 aninho! Mal acredito, parece que passou tão rápido, mas tão rápido que até assusta. O engraçado é que toda mãe quer ver seu filho crescer bem, forte e saudável; mas é inevitável sentir um aperto no coração a cada vez que percebemos que, aos poucos, aquele bebê tão pequeno e indefeso que um dia saiu de dentro da gente está realmente crescendo... O que é bom, é claro, mas também dá medo. Medo do tempo passar rápido demais e de uma hora para outra aquele serzinho se transformar num pré-adolescente ou numa pessoa totalmente independente que não precise da gente para mais nada.
Foto G.S.Rutkoski
“Bobagem”, me diz alguém. E eu sei que tudo isso não passa de exageros de uma mãe de veia fortemente artística e melodramática, mas aproveito esse momento de nostalgia como pretexto para falar da importância de se comemorar o primeiro aninho. Sei que muita gente diz que a criança não vai lembrar de nada e que por isso não valeria a pena... Bom, respeito a opinião, mas contesto totalmente!!! Se fosse assim, as experiências vividas na primeira infância não teriam qualquer relação com a construção da personalidade. Ora, a criança pode não lembrar da festa em si, mas os bons momentos ficam no inconsciente, e imagina a alegria dela, daqui a alguns anos, ao ver as fotos e saber que ela foi o motivo de toda aquela comemoração...
No entanto, é bom que se diga, não precisa ser uma mega festa, especialmente se você estiver com o orçamento apertado. Para comemorar não precisa se gastar o que não se tem; um bolinho em casa com alguns balões e criatividade pode dar conta do recado. O que importa é não deixar passar em branco e registrar esse momento que vai ficar guardado não apenas num álbum ou num  porta retrato, mas no seu coração e no coração do seu bebê!

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