segunda-feira, 6 de maio de 2013

Educar dá trabalho... Mas é preciso!!!


 Você diz “não” uma, duas, três vezes e a criança continua a insistir em atirar os brinquedos, a mexer na prateleira da sala, abrir e fechar as gavetas do seu quarto ou acender e apagar a luz do forno... É, educar cansa, mas é necessário! E prá isso não dá para se acomodar e ceder à tentação de deixar prá lá ou fazer vista grossa. Claro que essa seria a alternativa mais cômoda, deixar a criança fazer o que der na telha só para você não se incomodar e precisar levantar do sofá ou parar seja lá o que você estiver fazendo.
Porém, acredite: o desgaste que você tem agora para repetir a mesma coisa centenas de vezes é a garantia de que seu filho crescerá no caminho certo e será uma pessoa de bem. Já dizia Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”! E não basta ficar só no discurso, é claro. Algumas crianças obedecem mais prontamente com um simples “não” dos pais, mas para outras só falar não adianta.
E não estou falando em bater. É preciso segurar as mãos da criança com firmeza caso ela esteja batendo em alguém, tirá-la do local em que esteja fazendo alguma coisa errada ou mesmo deixá-la de castigo. Como? Também fiz essa pergunta quando ouvi uma especialista falando isso, afinal minha Raphinha não é o tipo de criança que ficaria parada num lugar de castigo por livre e espontânea determinação. Bom, a dica é que nesse caso o pai ou a mãe permaneça com a criança no local determinado, pode ser ficar sentada no sofá, num banquinho ou num outro canto da casa que você ache mais adequado. O tempo em que a criança deve permanecer lá deve variar de acordo com a idade: um minuto para cada ano de vida. E ainda que pareça não surtir efeito nas primeiras vezes, é preciso insistir.
Fiz a experiência nesse final de semana. É claro que precisei ficar segurando minha pequena impaciente durante o minuto que “ficamos” de castigo. Mas sei que, mesmo renando e reclamando, funcionou. Não, ela não se conformou imediatamente, mas quando saímos dali e ela tentou voltar a fazer o que estava fazendo e eu falei firmemente que não, ela chorou um pouquinho mas logo parou. Sei que ela começou a entender o recado e, se agora tenho ficado esgotada com essa tarefa de educar, mais à frente sei que estarei com a consciência tranqüila e poderei ficar descansada pois mesmo estando longe de meus olhos saberei que minha filha tem “a base” para discernir o que é certo e o que é errado, o que pode e o que não pode, e fazer suas próprias escolhas!

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