sexta-feira, 21 de junho de 2013

#Protestomaterno

Diante de tantas manifestações, o Blog Palpites de Mãe se une ao movimento Protesto Materno para reivindicar por um país melhor para os nossos bebês. Quem tem filho pequeno sabe como às vezes é difícil conseguir sair às ruas para fazer o que quer que seja, quanto mais para se manifestar. Mas se não podemos nor unir fisicamente neste momento aos milhares de brasileiros que têm protestado nos últimos dias, queremos dar nossa contribuição virtual.
É claro que não é por R$ 0,20!!! Nosso grito de protesto é um grito de BASTA, CHEGA! Chega de corrupção; de aumentos e cobranças abusivas; de desvio de verbas públicas; de leis e projetos de lei infames como a PEC 37, que quer retirar do Ministério Público o poder de fazer investigações criminais... Os brasileiros estão cansados de serem enganados e governados por quem só está no poder em benefício próprio.
O mais incrível é que agora podemos perceber que todos nós estávamos cultivando o mesmo sentimento, de revolta e indignação com a roubalheira e com o descaso público, e não é de hoje. Mas parece que estava faltando uma força maior que nos unisse e nos levasse a tomar uma atitude. Talvez estivéssemos mesmo, a bem da verdade, acomodados; quase "doutrinados" com a ideia de que o Brasil não tinha jeito ou, melhor, tinha apenas o tal "jeitinho brasileiro", termo que nos remete à "maracutaia", "gambiarra", "falcatrua", e por aí vai... Mas eis que veio a "gota d'água", extrapolaram a paciência do brasileiro, visto sempre como um povo amistoso, sorridente, e que só se preocupava com carnaval e futebol. E o que importa é que impulsionados por essa "gota" que transbordou o copo, os brasileiros resolveram virar a mesa, "chutar o balde", como se diz, e exigir os seus direitos.
Protesto que já começa a surtir efeitos com o recuo no aumento da tarifa do ônibus em alguns estados e com a tomada de consciência das autoridades que já perceberam que o povo quer mudanças na forma como o país é administrado, e prá ontem! Sim, o "gigante acordou" e nada mais será como antes. É emocionante perceber essa reviravolta, perceber que os brasileiros querem sim melhorar a sua Pátria Amada.
O quê, no entanto, me entristece, são os atos de vandalismo e excessos que têm ocorrido. Violência e depredação não devem fazer parte deste movimento. Nossa luta deve ser pacífica para que realmente possa surtir o efeito desejado. Violência só gera mais violência, e este, definitivamente, não é o caminho!!!

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Retomada para Protesto!!!

Olá, famílias! Ainda estamos em processo de reformulação do Palpites de Mãe, mas diante de todas as manifestações que estão ocorrendo pelo país, não poderíamos ficar de fora. Por isso, nessa sexta-feira (21), vamos nos juntar a outras mães blogueiras no protesto virtual em apoio aos protestos. A seguir, compartilho o texto de Camila Lafratta, publicado no site Bebe.com.br:

Protesto Materno: mães demonstram apoio na web a manifestações

Por Camila Lafratta
 
Nessa sexta-feira (21), às 10h, mais de 160 mães blogueiras participarão de um protesto virtual em apoio às manifestações que vêm tomando todo o país. Além de postarem em seus blogs suas opiniões e ideias a respeito da movimentação nas ruas, também será realizado um “twittaço” para todos que desejarem participar, sob a hashtag #protestomaterno (que já está circulando por aí para divulgar o evento, com centenas de mães conectadas envolvidas).
O Protesto Materno surgiu da vontade dessas mães que querem participar de alguma forma, mas não podem ou não se sentem confortáveis em ir às ruas por causa de seus pequenos. A ideia começou com a jornalista Beatriz Zogaib, autora do blog Mãe da Cabeça aos Pés, mas ela faz questão de afirmar que não há nenhuma espécie de liderança ou autoridade: “O movimento é coletivo. Eu só levantei a questão num grupo (do Facebook) e a ideia foi abraçada. Eu estava me sentindo impotente e muitas outras mães também”, explica ela. Foi o estopim para que a mobilização ocorresse.

 

“Quisemos fazer algo que todas poderiam abraçar”, diz Beatriz. “A gente fica com receio de sair na rua, mas temos essa vontade de participar de alguma maneira da luta por um lugar melhor para nossos filhos. Estamos tentando fazer a nossa parte”.
Algumas outras blogueiras que participam do protesto são Loreta Berezutchi (Bagagem de Mãe), Luisa Aranha (Mamãe Neura), Renata Montenegro (Mulher Vitrola), Cris Guimarães (Eu, Eu Mesma e a Outra) e Viviane Pereira (Mãe Digital).
Para saber mais informações, confira a fan page do evento.

(link do texto: http://bebe.abril.com.br/blogs/ultimas-do-bebe/2013/06/20/protesto-materno-maes-demonstram-apoio-na-web-a-manifestacoes/)

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Parada estratégica


Passado o dia das mães é certo que as mamães se sentem renovadas em sua missão de doação total aos filhos. Podemos estar cansadas e gripadas, como é o meu caso, mas nos sentimos com mais garra para fazer de tudo e mais um pouco por nossos bebês. E por quê? Porque ainda que vivamos na maior
correria e façamos tudo o que fazemos simplesmente porque amamos nosso bebê e porque queremos o melhor para ele, sem esperar mais do que um sorriso como reconhecimento daquela carinha sapeca; é muito bom saber/ou lembrar o quão somos importantes na vida de nossos pequeninos.
E é claro que o dia das mães é o momento perfeito para isso, pois ainda que o bebê não possa falar, pelas ruas há um monte de mensagens parabenizando as mamães; na TV, diversos comerciais carregados de mensagens valorizando o nosso sacrifício diário; e há ainda o maridão que pode presenteá-la em nome do filho; ou mesmo o pequeno pode trazer aquela surpresa da escolinha como estes mimos fofos aqui ao lado que recebi da Raphinha... De um jeito ou de outro, não é o fato de ganhar ou não um presente que importa; coração de mãe é mole e basta um gesto, um “Feliz dia das Mães” que já tá valendo.
A data também é propícia para fazermos um balanço, um momento para uma auto avaliação ou mesmo para aquela analisada no do dia a dia. Será que está tudo bem? Será que estamos fazendo tudo o que poderíamos fazer? Ou será que não estamos fazendo demais, além da nossa capacidade e nos sobrecarregando enquanto algumas tarefas poderiam ser divididas? Ok, nem sempre você tem com quem contar e talvez não haja um companheiro ou uma avó para dividir as demandas, mas quem sabe uma alteração no horário ou uma adaptação aqui e ali não seja o suficiente para tornar tudo mais fácil?! Afinal, não dá para bancar a super mulher, ou a super mãe (se preferir) o tempo todo.
Bom, pelo menos é o que eu estou fazendo e convido você a fazer o mesmo. Às vezes estamos tão na loucura do corre-corre diário que não paramos para ver o que está e o que não está funcionando, o que pode e o que precisa ser melhorado. E nesse ritmo, o Palpites de Mãe também aproveita o momento para fazer aquela “parada estratégica”. Não, não é o fim do blog, pelo menos não é o que queremos. Nos próximos dias continuaremos a atender e a responder às dúvidas dos papais e mamães que enviarem mensagens para nossa página no Facebook; mas a idéia é fazer uma pausa nas postagens nos próximos dias para uma repaginada geral, tanto no design gráfico como no formato. Estamos iniciando novas parcerias, encerrando outras, e ainda não podemos dar detalhes; mas prometemos surpresas quando retornarmos...
Ah, nesse período, críticas e sugestões também serão muito bem vindas; tanto nos comentários aqui no blog como na fan page. Fiquem à vontade, viu? Esperamos surpreender a todos... então, até lá!!!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Educar dá trabalho... Mas é preciso!!!


 Você diz “não” uma, duas, três vezes e a criança continua a insistir em atirar os brinquedos, a mexer na prateleira da sala, abrir e fechar as gavetas do seu quarto ou acender e apagar a luz do forno... É, educar cansa, mas é necessário! E prá isso não dá para se acomodar e ceder à tentação de deixar prá lá ou fazer vista grossa. Claro que essa seria a alternativa mais cômoda, deixar a criança fazer o que der na telha só para você não se incomodar e precisar levantar do sofá ou parar seja lá o que você estiver fazendo.
Porém, acredite: o desgaste que você tem agora para repetir a mesma coisa centenas de vezes é a garantia de que seu filho crescerá no caminho certo e será uma pessoa de bem. Já dizia Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”! E não basta ficar só no discurso, é claro. Algumas crianças obedecem mais prontamente com um simples “não” dos pais, mas para outras só falar não adianta.
E não estou falando em bater. É preciso segurar as mãos da criança com firmeza caso ela esteja batendo em alguém, tirá-la do local em que esteja fazendo alguma coisa errada ou mesmo deixá-la de castigo. Como? Também fiz essa pergunta quando ouvi uma especialista falando isso, afinal minha Raphinha não é o tipo de criança que ficaria parada num lugar de castigo por livre e espontânea determinação. Bom, a dica é que nesse caso o pai ou a mãe permaneça com a criança no local determinado, pode ser ficar sentada no sofá, num banquinho ou num outro canto da casa que você ache mais adequado. O tempo em que a criança deve permanecer lá deve variar de acordo com a idade: um minuto para cada ano de vida. E ainda que pareça não surtir efeito nas primeiras vezes, é preciso insistir.
Fiz a experiência nesse final de semana. É claro que precisei ficar segurando minha pequena impaciente durante o minuto que “ficamos” de castigo. Mas sei que, mesmo renando e reclamando, funcionou. Não, ela não se conformou imediatamente, mas quando saímos dali e ela tentou voltar a fazer o que estava fazendo e eu falei firmemente que não, ela chorou um pouquinho mas logo parou. Sei que ela começou a entender o recado e, se agora tenho ficado esgotada com essa tarefa de educar, mais à frente sei que estarei com a consciência tranqüila e poderei ficar descansada pois mesmo estando longe de meus olhos saberei que minha filha tem “a base” para discernir o que é certo e o que é errado, o que pode e o que não pode, e fazer suas próprias escolhas!

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Lá vamos nós de novo...

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E olha que eu achava que meu tio que é pediatra estava exagerando quando dizia que depois que a criança entra na escolinha, passa uma semana indo para a aula e a outra em casa; mas está sendo praticamente assim mesmo... Passado o susto da convulsão febril e da infecção urinária, agora Raphinha está com uma tosse daquelas que pegou na escolinha.
Na terça-feira passada a professora dela ficou de atestado por três dias com os sintomas, uma amiguinha da sala já estava com tanta tosse que chegava “a se afinar” como diz minha mãe, e na quarta à noite a Raphinha já começou a tossir um pouco, na quinta o quadro começou a se agravar, e na sexta ela já nem foi mais para a escolinha. Ficou caidinha, quentinha, mas graças a Deus não chegou a dar febre. O mais complicado é que, de sexta para cá, as noites têm sido problemáticas. Mesmo com um travesseiro mais alto, é o momento em que a tosse vem com tudo e de tanto tossir ela acaba acordando. Não preciso nem dizer que nem ela, nem eu e nem meu marido temos conseguido dormir direito.
Ontem a levei no pronto atendimento e o pediatra confirmou que ela está com bastante catarro, e indicou, além de um xarope para o tipo de tosse que ela está, bastante líquido e nebulização. O bom é que a Raphinha tem tomado bastante água e tem adorado fazer nebulização. Ela fica brincando com a “fumacinha” que sai do aparelho e quer ela mesmo segurar e fazer a nebulização.
Para garantir que ela fique bem logo, nem vamos mandá-la para a escola nos próximos dias. Pelo menos até percebermos uma melhora significativa. Só espero que ela melhore logo...
Aproveitando a oportunidade, para finalizar o post de hoje, não custa lembrar que a Campanha de Vacinação contra a gripe foi prorrogada até o dia 10 de maio. Já levou o seu pimpolho para vacinar? Então não perca esta nova chance, hein?!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Campanha de vacinação contra a gripe


Sei que muita gente tem reservas com relação à vacina da gripe. Mas preconceitos e boatos a parte, é importante que se diga: A VACINA NÃO CAUSA GRIPE!!! O que às vezes acontece é que, como a medicação é feita com o próprio vírus atenuado, se a pessoa vai tomar a vacina já meio resfriada acaba tendo os sintomas, muitas vezes com mais força. Vale lembrar que o vírus da gripe é um vírus mutante e a vacina imuniza contra alguns tipos da doença (H1N1, H3N2, e Influenza B), mas não todos; sendo assim, mesmo tomando a vacina você pode ficar gripado caso entre em contato com alguma outra variação do vírus.
No entanto, é sempre melhor tomar a vacina do que não tomar. Afinal, como temos visto nos últimos anos, foi-se o tempo em que a frase “gripe não mata” podia ser dita sem ser questionada. E especialmente com as crianças, não dá para bobear. Por isso, papais e mamães, não deixem de levar seus pequenos até o posto de saúde mais próximo para fazer a imunização contra a gripe até sexta-feira, dia 26.
Infelizmente a campanha do Ministério da Saúde só inclui a faixa etária das crianças até 2 anos de idade. Porém, quem puder e tiver condições sugiro que procure a rede particular para vacinar também não só as crianças maiores, mas a família toda. Assim você previne, ou pelo menos diminui as chances daquela situação de um contrair a doença na rua e acabar passando para os outros.
Além das crianças com idade entre seis meses e dois anos incompletos, idosos com mais de 60 anos, gestantes, indígenas, trabalhadores de saúde que exercem atividades de promoção e assistência à saúde a casos de infecções respiratórias e pessoas privadas de liberdade; a campanha deste ano inclui também mães que tiveram bebês até 45 dias antes da data de vacinação e os portadores de doenças crônicas, conforme a relação abaixo disponibilizada pelo Ministério da Saúde:
Pessoas portadoras de doenças crônicas com indicação da vacina influenza sazonal:
  
Categoria de risco clínico
Indicações
Doença respiratória crônica
Asma em uso de corticóides inalatório ou sistêmico (Moderada ou Grave);
DPOC;
Bronquioectasia;
Fibrose Cística;
Doenças Intersticiais do pulmão;
Displasia broncopulmonar;
Hipertensão arterial Pulmonar;
Crianças com doença pulmonar crônica da
prematuridade.
Doença cardíaca crônica
Doença cardíaca congênita;
Hipertensão arterial sistêmica com comorbidade;
Doença cardíaca isquêmica;
Insuficiência cardíaca.
Doença renal crônica
Doença renal nos estágios 3, 4 e 5;
Síndrome nefrótica;
Paciente em diálise.
Doença hepática crônica
Atresia biliar;
Hepatites crônicas;
Cirrose.
Doença neurológica crônica
Condições em que a função respiratória pode estar comprometida pela doença neurológica;
Considerar as necessidades clínicas individuais dos pacientes incluindo: AVC, Indivíduos com paralisia cerebral, esclerose múltipla, e condições similares;
Doenças hereditárias e degenerativas do sistema nervoso ou muscular;
Deficiência neurológica grave.
Diabetes
Diabetes Mellitus tipo I e tipo II em uso de
medicamentos.
Imunossupressão
Imunodeficiência congênita ou adquirida;
Imunossupressão por doenças ou medicamentos.
Obesos
Obesidade grau III.
Transplantados

Órgãos sólidos;
Medula óssea.

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