Porém, acredite: o desgaste que
você tem agora para repetir a mesma coisa centenas de vezes é a garantia de que
seu filho crescerá no caminho certo e será uma pessoa de bem. Já dizia
Pitágoras: “Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens”! E
não basta ficar só no discurso, é claro. Algumas crianças obedecem mais
prontamente com um simples “não” dos pais, mas para outras só falar não adianta.
E não estou falando em bater. É
preciso segurar as mãos da criança com firmeza caso ela esteja batendo em
alguém, tirá-la do local em que esteja fazendo alguma coisa errada ou mesmo
deixá-la de castigo. Como? Também fiz essa pergunta quando ouvi uma
especialista falando isso, afinal minha Raphinha não é o tipo de criança que
ficaria parada num lugar de castigo por livre e espontânea determinação. Bom, a
dica é que nesse caso o pai ou a mãe permaneça com a criança no local
determinado, pode ser ficar sentada no sofá, num banquinho ou num outro canto da
casa que você ache mais adequado. O tempo em que a criança deve permanecer lá
deve variar de acordo com a idade: um minuto para cada ano de vida. E ainda que
pareça não surtir efeito nas primeiras vezes, é preciso insistir.
Fiz a experiência nesse final
de semana. É claro que precisei ficar segurando minha pequena impaciente durante
o minuto que “ficamos” de castigo. Mas sei que, mesmo renando e reclamando, funcionou.
Não, ela não se conformou imediatamente, mas quando saímos dali e ela tentou voltar
a fazer o que estava fazendo e eu falei firmemente que não, ela chorou um
pouquinho mas logo parou. Sei que ela começou a entender o recado e, se agora
tenho ficado esgotada com essa tarefa de educar, mais à frente sei que estarei
com a consciência tranqüila e poderei ficar descansada pois mesmo estando longe
de meus olhos saberei que minha filha tem “a base” para discernir o que é certo
e o que é errado, o que pode e o que não pode, e fazer suas próprias escolhas!
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