Na semana passada, o Ministério da Saúde divulgou
que graças à Lei da Cadeirinha, que tornou obrigatório o uso do dispositivo de
retenção, houve uma redução de 23% no número de mortes de crianças que estavam
sendo transportadas em automóveis (leia a notícia na íntegra no Palpites Plus). Achei
a informação realmente formidável! Mas o que nem sempre é tão formidável é a
tarefa de colocar uma criança na cadeirinha...
Foto: G.S.Rutkoski |
A maioria, dos pequenos de que tenho notícia, gosta
muito de andar de carro e não tem maiores problemas em sentar no acessório. Mas
aqui em casa nem sempre foi assim... E é para os pais de crianças com uma certa
aversão à cadeirinha que escrevo dessa vez.
A Raphaela, minha filha, tinha até pouco tempo
verdadeira aversão a sentar na cadeirinha. Algumas poucas vezes ela até ia numa
boa ouvindo um CD ou até com a mamãe fazendo um acústico e chegava a dormir como na foto. Mas outras vezes,
quase sempre, era só se aproximar do carro para começar o berreiro! Esperneava
que nem um gato, arqueando o corpo todo como numa tentativa desesperada de não
ser submetida às “amarras” da cadeirinha.
E, engana-se quem pensa que durante a viagem ela
sossegava. Mesmo com o carro em movimento ela ia renando o tempo todo, agarrada
à minha orelha (é ela tem essa cisma de segurar uma orelha para dormir ou em
situações de desconforto, rsss...). E não havia Cristo, CD, cantoria, conversa,
cosquinhas ou macaquices que dessem jeito. Podia parar por uns instantes, mas logo
voltava ao seu lamurio. Uma verdadeira saga cinematográfica (dramática, né?!). Chegamos
a pensar que o problema fosse o modelo da cadeirinha em si, mas ela já passou
por um bebê conforto e mais recentemente passou a usar três cadeirinhas diferentes
(uma no nosso carro, outra no carro dos avós maternos e uma terceira no carro
dos avós paternos); e com todas elas o drama se repetia.
Imagem Midi Japan |
Mas eis que no último dia das Crianças resolvemos dar
a ela (e a nós também) um DVD portátil com suporte para carro. Ele vem com uma
mochilinha que acoplamos ao encosto do banco da frente permitindo a
visualização por quem está no banco de trás do carro. Bom, só sei dizer que a
operação “passeio de carro” se transformou da água para o vinho! Na primeira
viagem com o DVD ela ainda deu umas renadas e chegamos a acreditar que o
investimento havia sido em vão. Mas agora ela já entra no carro toda faceira
apontando e pedindo para ligarmos o DVD. E mais, faz o trajeto todo super
entretida, às vezes até “dançando” e batendo palmas; e só quando está muito
cansada é que lembra de segurar na minha orelha!
Uma amiga já havia me falado que o DVD portátil era
uma maravilha, que a filha dela (quatro meses mais velha que a Raphinha) viaja
super tranquila assitindo à telinha; mas estávamos com tantos gastos que não
dava para comprar na época. Agora os preços caíam bastante e, fazendo umas
economias, conseguimos adquirir o aparelho. Pode parecer supérfluo se pensarmos
que antigamente as crianças não precisavam de nada disso... Mas também
antigamente as crianças iam bem sossegadas no colo da mãe curtindo o balancinho
do carro e não eram obrigadas a sentar em cadeirinhas, não é mesmo?!
Enfim, para quem está enfrentando o mesmo problema
aconselho a investir no equipamento (os preços variam bastante dependendo da
marca, do tamanho e do modelo). Você não vai se arrepender!!!
Um alívio para toda a família que adora essa gatinha!
ResponderExcluirBjos da vovó
É verdade, não é mesmo vovó Tetê?!
ExcluirBeijinhos