Meu tio e pediatra da Raphinha
já havia alertado que ao entrar na escolinha a criança passa uma semana indo
para a aula e outra para a casa. Claro que ele exagerou um pouco, mas estou
comprovando que é mais ou menos assim mesmo. Isso porque os pequenos ficam
muito mais expostos a vírus e bactérias. Por um lado é importante esse contato
com outras crianças não só para a socialização mas também para que o bebê vá
criando anticorpos; por outro, porém, é um tanto angustiante e desgastante
tanto para os pais quanto para os filhos que semana sim, semana não precisam enfrentar
uma gripe, um resfriado, uma virose, etc e tal.
Estaria mentindo se dissesse
que a Raphinha nunca ficou gripada ou teve um resfriado antes de entrar na
escolinha, no entanto também não posso negar que ela tem apresentado com muito
mais frequência esses quadros virais e bacterianos desde então. O mês de março
mesmo foi uma prova de fogo! A Raphaela teve febre no começo do mês. Numa
unidade de pronto atendimento foi diagnosticada com rinofaringite e chegou a
tomar amoxicilina. Se recuperou um pouco, mas voltou a ter febre no final da
semana seguinte; e desta vez foram quatro dias seguidos com febre... Ela
melhorava um pouco e daqui a pouco a temperatura voltava a subir, chegando a
39° em poucos instantes. Passada esta fase, ela ainda estava com um pouco de
tosse, mas parecia que estava tudo bem. Foi quando depois de passarmos a páscoa
no Sítio dos meus pais, ela voltou a apresentar febre (38,2°) durante a
madrugada.
Novamente a levei na unidade de
pronto atendimento, mas ela ainda não manifestou nenhum sintoma claro. Contei
todo o histórico do mês, mas a médica que nos atendeu disse que uma situação
pode não ter nenhuma relação com a outra, que como ela está na escolinha é
muito comum sair de uma virose e dali a seguir pegar uma bactéria... Resultado,
vamos ter que esperar mais três dias e se até quinta-feira ela estiver com
febre aí sim devemos voltar a uma unidade de saúde. Isso se antes ela não ficar
muito prostrada, sem energia prá nada... Se não, até lá, vamos administrando Novalgina
Pediátrica ou Paracetamol , de 6 em 6 horas, em caso de febre ou dor.
Foto: Terezinha Bittencourt |
OK, a receita é essa, a vida é
assim e a medicina também. Mas e até lá, como fica o bebê e o coração dos
pais??? É, não é fácil... Especialmente se você tiver que trabalhar fora, como
eu, e deixar seu bebê em casa. No meu caso, sei que ela está bem cuidada pela
vovó, mãe de meu marido, no entanto, ainda assim dá uma dorzinha não poder
estar ao seu lado neste momento. Mas vamos lá, aguenta coração que o negócio
agora é manter a calma e rezar. Semana que vem eu conto como (se Deus quiser) vencemos mais essa batalha...
Gi, com a Ju a mesma coisa. Desde março "indo e vindo" ao pediatra e NAS. antibiótico + nebulização + aeolin + reduxon + ferro + adti... noooossaaaa.... eu vou procurar um homeopata pra tentar reduzir esse fluxo de remédios. Vamos lá! Força pra nós! bjsss
ResponderExcluirRealmente a homeopatia deve ajudar, Rê. Muitas pessoas têm me indicado esta alternativa. Chegamos a começar um tratamento, mas como é meio demorado acabamos não persistindo... Mas acho que vamos voltar a buscar este tipo de ajuda.
ExcluirTudo de bom para você e prá Júlia!
Bjs