Diário de Férias – parte III

Como no último post havia comentado que faríamos, levamos a Raphinha no Zoológico, em Camboriú-SC, na última quarta-feira. Foi uma experiência super bacana vê-la encantada e surpresa a cada bicho que via. E olha que nem damos muita sorte porque estava caindo o maior “pé d’água” quando chegamos!!! Quase desistimos, mas para não perder a viagem, de sombrinha em punho, resolvemos ir mesmo assim. O bom é que fomos recompensados por nossa insistência: não demorou muito para a chuva parar e o tempo abrir.

Foto: Raphael F. Rutkoski

Foto: Raphael F. Rutkoski

E criança é incrível, né?! O brilho no olhar e a admiração de nossa bebezinha eram os mesmos tanto diante dos patinhos quanto do tigre ou do leão.

Foto: Raphael F. Rutkoski

Raphinha adorou ver os pavões que andavam soltos pelo lugar, e fez a mesma festa para o Avestruz, para a Ema, Faisão, Arara, Papagaio, Coruja e tantos outros. Do jacaré, que segundo meus pais era o meu animal favorito quando criança (pode?!) ela não parece ter gostado muito; já das tartarugas ela manifestou mesmo que não gostou.

Foto: Raphael F. Rutkoski

O engraçado é que durante o passeio demonstrou até um pouco de medo diante dos macacos e os coelhinhos pareciam ter sido os seus preferidos; no entanto, ao chegar em casa ela só falava nos macacos...

Foto: Raphael F. Rutkoski

Mas outro bichinho que fez sucesso e nos brindou com uma cena maravilhosa foi uma cabrinha que deve ter nascido por estes dias pois ainda estava até com o cordão umbilical!!! Olha só que coisa linda ela mamando na sua mamãe!!!

Enfim, para os bebês bem pequenos, que ainda não estão interagindo com o mundo ao redor, o passeio obviamente não é muito adequado, mas assim que a criança começa a observar e a apontar as coisas ao seu redor, ir ao Zoológico com certeza será uma boa pedida! A Raphinha adorou, mas quase ao final começou a bater o cansaço e não chegou a ver tudo, pedindo colo e dormindo em meus braços.

Porém, o Zoo não foi a única novidade da semana. O fato é que decidimos que vamos colocar nossa menininha na Escola!!! Não por falta de opção, pois as avós ainda se dispõe a ficar com ela no período da tarde, quando trabalho. Mas o fato é que achamos que é chegada a hora, sabe?! Meu marido diz estar preocupado por conta da “energia” que a Raphinha tem, acredita que sobrecarregaria demais as avós que não agüentariam por muito tempo já que agora ela não quer mais parar quieta. Claro que isso também deve ser levado em conta, mas para mim o que pesou é que tenho percebido a necessidade de um estímulo “mais didático”, digamos assim, para ela e do contato com outras crianças. Pode parecer discurso de mãe coruja (e talvez seja um pouco mesmo, rsss...), mas a Raphaela é muito comunicativa (tem um vocabulário e tanto para um bebê de 1 ano e 5 meses), esperta, muito ligada para a idade dela; e acredito que todo esse potencial precisa de estímulos que talvez nós (pais e avós) não teríamos condições de oferecer e/ou de proporcionar. Quanto ao convívio com os coleguinhas de aula acho fundamental para sua sociabilização, para aprender a dividir, sem falar que ela fica tão feliz quando vê outras crianças que já quer sair abraçando.

Outro fator que pesa é que tenho percebido que quanto mais tarde ocorre essa adaptação ao mundo escolar, mais difícil é para a criança. Também não curto muito que a criança vá muito cedo para a Escola/Creche, claro que há casos e casos e algumas vezes os pais não têm alternativa, mas (se puder evitar) acho que a partir do momento em que a criança completa 1 aninho e/ou já se comunica bem, é mais do que apropriado. 

O fato é que a Raphaela já está matriculada e parece estar adorando toda essa história. Claro que ela ainda não sabe exatamente o que a espera, mas vê sempre o primo de 4 anos indo para o Colégio, já foi (e adorou) vê-lo se apresentando e sempre diz que quer ficar lá com as crianças na hora de ir embora.

Foto: G.S.Rutkoski

Foto: G.S.Rutkoski

Bom, na semana que vem vou levá-la um dia para começar a adaptação e ver como ela se sai. Por hora, ela está se divertindo com a ideia e amou a mochila e a lancheira que ganhou. Ah, essa cara de felicidade... não tem preço!!!